Alô, telefonista?

Rose Saconi

16/11/2015 | 12h50   

Função antes indispensável para atender e direcionar ligações, hoje está desaparecendo do mercado

Acervo/Estadão, 1973

Antigamente, para fazer uma ligação telefônica, era preciso primeiro falar com uma dessas moças da foto. Profissão que hoje está praticamente desaparecendo, a telefonista era indispensável até a década de 1980, antes da automação do serviço de telefonia.

As centrais telefônicas começaram a operar automaticamente, sem a necessidade de passar por uma telefonista que direcionava a ligação para um ramal. Antes de entrarem em cena os códigos de área, prefixos DDD e DDI, era só dizer "quero falar com fulano" e deixar o resto por conta da telefonista.

O Estado de S. Paulo - 1/8/1981

Sem elas, ligação nenhuma poderia ser completada. Sentadas em suas mesas telefônicas, entre um emaranhado de fios e botões, essas profissionais tinham que ser discretas, pacientes e educadas. Uma das regras era não interferir nas ligações de modo algum. Recebiam treinamento para manter um tom impessoal, repetindo frases curtas e padronizadas como "número, por favor?".  Os anúncios de vagas no jornal eram bem claros quanto ao perfil de uma telefonista (veja abaixo).

O Estado de S. Paulo -13/5/1951

Extinção. As oportunidades de emprego hoje são poucas e, apesar de ainda existir a profissão de operadora de telefonia em algumas empresas, que ainda fazem a distribuição das chamadas para o ramal desejado, a função hoje está em extinção.

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Tag: Mercado de Trabalho

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