Elvis não morreu
Carlos Eduardo Entini e Liz Batista
16/08/2012 | 10h42   
Há 35 anos o Rei do Rock se tornava mito e continuava sucesso de vendas
A fama de que Elvis não morreu tem fundamento. Dias depois, seus discos estavam esgotados, tanto no exterior como no Brasil. Agosto de 1978, um ano depois da morte, mais de meio milhão de fãs haviam visitado seu túmulo em Memphis. Rotina mantida até hoje. Na época, os críticos ainda tentavam entender o significado de rock-and-roll, na música e no comportamento. Em 1995, quando completaria 60 anos seus discos eram os mais vendidos. Em 2002, Elvis era a celebridade morta que mais arrecadava. Elvis não morre porque criou um estilo e um negócio, como afirmou o cantor brtiânico Cliff Richards, "se não houvesse Elvis, não haveria Cliff Richard, não haveria os Beatles, não haveria, emfim todos nós, os cantores que ganham dinheiro no pop show business".
O Estado de S. Paulo - 16/8/1978
No dia em que Presley completaria 50 anos, em 1985, estavam programados eventos em várias partes do mundo.
O Estado de S. Paulo - 8/1/1985
Em 2002, 25 anos de sua morte, Elvis Presley era a celebredidade já morta que mais vendia, pelo segundo ano consecutivo.
O Estado de S. Paulo - 14/8/2002
Morte. Foi em 16 de agosto de 1977 que os fãs receberam a notícia da sua morte. E o mundo experimentou pela primeira vez a comoção gerada pela morte de um mito. Milhares de fãs visitaram Memphis para prestar sua última homenagem a Elvis Presley.
O Estado de S. Paulo - 19/8/1977
Na primeira notícia publicada no Estadão, foi uma “crise respiratória” a causa da morte. Nos autos médicos um colapso fulminante associado à disfunção cardíaca levou à um fatal ataque cardíaco, para alguns fãs foi uma negligência médica. Até hoje a causa de sua morte permanece motivo de controvérsia. O inegável é que sua saúde deteriorava-se à olhos vistos.
"Elvis the Pelvis", a sensual figura que, nos anos 50, levava adolescentes ao delírio com seu sex-appeal e dança sensual era passado nos primeiros anos da década de 70. Fãs notavam que suas roupas coloridas pareciam cada dia mais apertadas, seu reluzente topete negro deixou de ser o destaque maior de sua face. Os comentários voltaram-se para suas bochechas, salientíssimas, pareciam deixar cada vez mais distantes suas costeletas cuidadosamente esculpidas.
Apesar de gordo e envelhecido, nos anos 70 sua majestade ainda foi soberano nos palcos de Las Vegas. Só em 1973, Elvis realizou 168 performances ao vivo.
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