Dentro do campo, Arthur Friedenreich, nascido há 120 anos, é considerado o primeiro craque do futebol brasileiro e, apesar das polêmicas, o maior artilheiro com 1.329 gols. Nem mesmo Pelé, com 1.282, gols o superou.

Mas fora deles, também teve uma atuação notável. Ele foi dos primeiros esportistas do País a ter a imagem cultuada e explorada comercialmente. Em atividade ou parado, Friedenreich desempenhou vários papéis como garoto propaganda. Foi escalado para vender figurinhas e até para convocar voluntários ao engajamento na Revolução de 32.

Friedenreich, no centro, em partida da seleção Brasileira, em 1925 Foto: Reprodução

Em 1920, Freidenreich foi tema de revistas esportivas que vendiam sua imagem.

O Estado de S.Paulo - 1/7/1920

O Estado de S. Paulo - 10/8/1920

 

Em 1930, a Brasil companhia de seguros não deixou passar batido a contratação do craque em seus quadros e publicou anúncio nas páginas do Estado.

O Estado de S. Paulo - 16/3/1930

Dez dias depois da eclosão da Revolução de 32, a imagem de Friedenreich foi convocada para mobilizar simpatizantes à causa paulista.

O Estado de S. Paulo - 19/7/1932

Num país que é considerado ingrato com sua história, a figura de Friedenreich pode se considerada uma exceção. Ele foi constantemente homenageado. Em 1934, por exemplo, foi realizado um jogo pelos seus pelos 25 anos de atuação no futebol. No ano seguinte, encerraria sua carreira.

O Estado de S. Paulo - 17/7/1934

O Estado de S. Paulo - 29/7/1959

Fredenreich nunca participou de uma Copa do Mundo, mas não foi esquecido na conquista da primeira, em 1958. Ele estava lá para receber os vencedores e o ato foi anunciado pela Companhia Antarctica Paulista.

O Estado de S. Paulo - 3/7/1958

# Siga: http://twitter.com/estadaoacervo | facebook/arquivoestadao | Instagram