M.M.D.C.: as mortes que em 23 de maio de 1932 impulsionaram a Revolução Constitucionalista
Estadão Acervo - O Estado de S.Paulo
23/05/2022 | 13h11   
Conheça a história dos jovens mártires símbolo do levante paulista contra o governo de Getúlio Vargas
A crescente insatisfação da população paulista com a perda de autonomia do Estado e a concentração de poder do governo de Getúlio Vargas, após a Revolução de 1930, passou a ganhar as ruas de São Paulo no começo de 1932. No aniversário da cidade, em 25 de janeiro daquele ano, milhares de reuniram na Praça da Sé para celebrar a data e cobrar a convocação de uma constituinte.
Os protestos continuaram e ganharam força nos meses seguintes. Na manifestação de 23 de maio, o choque entre apoiadores de Vargas e um grupo de manifestantes terminou com feridos e mortos. Entre os que pereceram estavam quatro jovens - Mário Martins de Almeida, Euclides Miragaia, Dráusio Marcondes de Sousa e Antônio Américo Camargo de Andrade. (M. M. D.C.)- que foram transformados em mártires heróis e inflamaram a crescente mobilização em prol da retomada do regime democrático constitucional e a realização de eleições.
O evento é reconhecido como um dos desencadeadores da Revolução de 1932, o maior conflito militar brasileiro do Século 20.
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