O dia em que Beth Carvalho foi para Marte
Edmundo Leite - Acervo Estadão
30/04/2019 | 22h27   
Gravação de 'Coisinha do pai' foi usada pela Nasa em 1997 para acordar o robô Sojourner
"O coisinha tão bonitinha do pai, o coisinha tão bonitinha do pai, o coisinha tão bonitinha do pai..."
Beth Carvalho já tinha todo reconhecimento do mundo em 1997. Com 30 anos de carreira naqueles anos 90, a sambista experimentaria uma sensação única. Teve a sua gravação de 'Coisinha do Pai', composição de Jorge Aragão, Almir Guineto e Luiz Carlos, tocada em outro planeta. No caso, Marte, onde um robô-jipinho chamado Soujorner, fazia explorações após pousar por lá na sonda Pathfinder. Diariamente, o robô era acordado pela equipe terráquea da Nasa ao som de uma música, quase sempre rock. A ideia de tocar o samba consagrado na voz de Beth foi da engenheira aeroespacial brasileira Jacqueline Lyra, integrante da equipe que comandava o robô. Beth, que morreu nesta terça aos 72 anos estava que não se cabia de alegria: "Eu sabia que era internacional, mas interplanetária é demais"
> Veja a trajetória de Beth Carvalho [1946-2019] nas páginas do jornal
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