Os 30 anos da base brasileira na Antártida
Liz Batista
06/02/2014 | 13h56   
A base faz parte do processo iniciado em 1975, quando o Brasil aderiu ao Tratado da Antártida
No extremo sulo do continente, há 30 anos, o Brasil inaugurava a estação de pesquisa científica Estação Antártica Comandante Ferraz, na Baía do Almirantado, na Ilha Rei George, na Antártida. Em 6 de fevereiro de 1984, dia da inauguração, o ministro da Marinha, Maximiano da Fonseca destacou a importância da estação como “um guia a apontar para a busca de soluções através do apoio e pesquisa científica, de empreendimentos novos e originais, por meio da cooperação internacional e da boa vontade entre pessoas e nações.”
A instalação da base Comandante Ferraz faz parte do processo iniciado em 1975, quando o Brasil aderiu ao Tratado da Antártida, adquirindo liberdade de exploração científica na região em regime de cooperação internacional. Com o desenvolvimento do Programa Antártico Brasileiro (Proantar), veio a I Expedição Brasileira à Antártida no verão de 1982/83.
Em 9 de março de 1984, o Estado publicou um relato sobre a II Expedição Brasileira à Antártida. Além de imagens que revelavam “o encantamento e a magia da misteriosa natureza antártica”, o texto contava como havia sido a inauguração da estação. Uma cerimônia simples e breve, às 10 horas, quando o capitão de Corveta , Édson Nascimento Martins, dos fuzileiros navais, assumiu a chefia da base. Após o hasteamento das bandeiras do Brasil, Argentina, Chile, Polônia, Uruguai, União soviética e Peru, a confraternização seguiu, regada à cerveja Antarctica.
Após quase 3 décadas de funcionamento, um incêndio, em 25 de fevereiro de 2012, matou dois militares e destruiu 70% da Estação Antártica Comandante Ferraz .O prejuízo foi estimado em R$ 24,6 milhões. Os planos de reconstrução são para 2018.
# Siga: twitter@estadaoacervo | facebook/arquivoestadao | Instagram | # Assine
Comentários
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.
- Máx.
- Mín.
- Máx.
- Mín.