Pelé também é o rei das propagandas
Liz Batista
14/06/2014 | 13h33   
Desde 1958, ex-jogador é um dos mais requisitados garotos-propaganda nas Copas
Com uma coroa e um cetro na mão, Pelé se despede da torcida na sua última partida pela Seleção Brasileira, em 11/07/1971
A Copa do Mundo aquece o mercado publicitário há décadas, o verde e amarelo toma conta dos anúncios. No País do futebol, associar seu produtos à Seleção ou a um craque é uma estratégia amplamente utilizada pelas empresas. Pelé, um campeão dos gramados, também é campeão do mercado anunciante. O ex-jogador, que empresta seu nome até hoje à uma marca de café, despertou o interesse do mercado publicitário já em seu primeiro mundial, em 1958. Foi garoto-propaganda de relógio digital, de uma gigante do varejo de móveis e eletrodomésticos do país, de bandeira de cartão de crédito, de ação social, do Guia OESP e muitos outros. O rei também emprestou seu prestígio para empresas internacionais. Estrelou campanhas para empresas como Nokia, Disney, Lufthansa e Mercedes. Hoje, seu nome vale milhões, sua marca é comparada à Coca-Cola.



Pelé também estampou publicidades indiretas, como a da GM em 1962
.jpg)


Em 1970, Pelé era a imagem da vitória
.jpg)
Pele vestiu a camisa de campanhas sociais
Pelé, na moda desde 1958
A voz da emoção. Famosos narradores esportivos também assumiram o posto de garotos-propaganda em Copas do Mundo. Em 1958, o sorridente comentarista esportivo TV, Luiz Mendes anunciava a televisão da Standard Electric, 'Eu também marquei um tendo comprado uma TV Standard Electric', dizia o anúncio. Narrador da Capa de 1970 na TV e na rádio Bandeirantes, Fernando Solera foi homenageado no anúncio do 'canal 13'. O radialista e locutor Osmar Santos fez anúncio de para concessionária de carros em 1986. Na Copa seguinte, em 1990, Osmar Santos foi garoto-propaganda da loja Buri - seu bordão 'vamos nessa, garotinho!' dava o tom do anúncio - e da rádio Record.
Comentários
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.
- Máx.
- Mín.
- Máx.
- Mín.