Queima de arquivo
Carlos Eduardo Entini
28/08/2012 | 16h21   
Mortes de testemunhas em casos de repercussão não são casos isolados
No meio do processo, a testemunha é assassinada. O enredo de tão óbvio, dificilmente entraria num filme. Mas é frequente na vida real. A morte de Sérgio Rosa Sales, primo do goleiro Bruno, testemunha importante no desaparecimento de Eliza Samudio, não é caso isolado de desaparecimento de testemunhas em casos de repercussão no noticiário.
Em 1977, a alemã Gabriele Dayer, principal testemunha da morte de Angela Diniz, caiu de um penhasco em Búzios, Rio de Janeiro. Na mesma cidade e quatro meses antes, a socialite mineira, conhecida como a 'Pantera de Minas', foi morta pelo namorado, Doca Street.
O Estado de S. Paulo - 26/5/1977
O caso do assassinato de Celso Daniel, prefeito de Santo André, em 2002, resultou em seis testemunhas mortas. Entre elas, a intrigante morte da testemunha da morte de outra testemunha.
O Estado de S. Paulo - 20/1/2004
Em 2008, o porteiro Sidney Maritns Dulfrayer foi morto pela Rota. Ele era testemunha viva da ação do grupo de extermínio 'Matadores 18', formado por policiais militares.
O Estado de S. Paulo - 21/2/2008
Em 2000, a sobrevivente do massacre da Candelária, no Rio, foi morta uma semana antes do depoimento que faria no julgamento de um dos ex-policiais envolvidos na chacina.
O Estado de S. Paulo - 27/9/2000
# Siga: http://twitter.com/estadaoacervo | facebook/arquivoestadao | Instagram | # Assine
Comentários
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.